17 dezembro 2011

Reflexão sobre a Igreja

de Magnus Kelly da S. Oliveira


Meus irmãos e meus amigos, refletindo sobre as muitas coisas concernentes ao reino de Deus e a Sua obra, principalmente a aquilo que diz respeito ao âmbito eclesiástico, que também podemos chamar de dimensão eclesiástica, nos deparamos com inúmeras situações que nos envolvem e nos tomam, de maneira que não podemos nos desviar ou mesmo nos livrar delas. Fazer parte da Igreja, que é comparada na bíblia com um corpo (I Co. 12.12), ou com uma noiva (Jo. 3.29), ou mesmo uma família(Jo. 1.12) é fazer parte de um mundo, onde nele estão arraigados os mais diversos tipos de situações etc. Conhecê-la é obra por demais maravilhosa, apesar do que, podemos dizer, é impossível. Mas sabemos que ela está nesta terra, muitas pessoas já a chamaram de agência do céu, de porta-voz de Deus, de tantas coisas, haja vista, já ter havido alguém que até lhe escarneceu. É, mas não saiu impune; afinal, está se falando da menina dos olhos de Deus.
Não estamos falando de qualquer coisa, não! Mas de quem tem uma história para contar. Pois, já atravessou gerações, lidou com todo tipo de experiências, tanto aceitou, com também rejeitou, mas nunca, jamais, se deixou intimidar pelas experiências ou pelas oposições, aliás, com relação a estas últimas, a mesma ignora, pois desconhece seus opositores. Ela tem um dono, um governador, só Ele pode dizer o que ela tem ou não, o que fazer. Este dono chama-se Jesus, Aquele que um dia disse: Sobre esta pedra edificarei a minha Igreja e as portas do inferno não prevalecerão contra ela, (Mt. 16.18).
Podemos dizer que ela não foi fundada por acaso, por isso, tem um objetivo. Qual? Chamar e preparar homens e mulheres de todas as nações, povos, tribos, raças e línguas para uma vida de total separação à santidade de Deus, (Ap. 5.9). A cada dia que vai passando, Deus, através desta Igreja, tem chamado para si, um povo exclusivo para fazer a Sua vontade, tem evidenciado a Sua glória, (I Pe. 2.9). Através da Igreja, Deus tem se revelado ao mundo, como sendo Ele o Senhor Supremo e Absoluto de tudo e todas as coisas.
É um povo bem orientado, bem liderado, pois o seu líder sabe como o conduzir. Não lhe deixa faltar nada, é zeloso, tem lhe abençoado com toda sorte de bênçãos nas regiões celestiais, (Ef. 1.3). Não o abandona em um momento sequer. O batizou com o Espírito Santo e com fogo, ou seja, mergulhou-o neste Espírito, de maneira que agora este mesmo Espírito, passa a estar  no meio dele em todo tempo, em qualquer lugar, a qualquer hora, seja do dia ou da noite, até a consumação dos séculos, (Mt 3.11, 28.20).
Entretanto, este governo, o próprio Jesus, tem confiado a homens também. Deus enviou Jesus e este fundou a Igreja (Mt. 16.18), após cumprir tamanho feito, lhe enviou o Espírito Santo (Jo. 14.26) e através deste Espírito, deu dons espirituais aos homens (I Co. 12.11), mas não apenas isso, pois os registros bíblicos mesmo vão nos dizer que Ele – referindo-se a Jesus – chamou uns para apóstolos, outros para profetas, outros para evangelistas e outros para pastores e mestres, tudo isso, tendo em vista o cuidado para com esse povo escolhido, no qual tem sido dispensado tanto investimento divino, (Ef. 4.11).
A Igreja tem um manual que carrega consigo: A Bíblia. O Espírito Santo inspirou alguns homens de maneira especial para que os mesmos escrevessem tudo o que eles precisam saber de Deus para viverem segundo a Sua santa vontade, (II Tm. 3.16). É bom notarmos que há por parte dos próprios seres humanos, uma grande responsabilidade dada por Deus, através de Jesus e Seu Santo Espírito, para que cooperem (I Co. 3.9) com o bem-estar da Igreja.
Essas responsabilidades nós entendemos como as lideranças para as quais muitos são capacitados a fim de exercerem os cuidados para com este povo. Homens íntegros, irrepreensíveis, dispostos a se doarem pela sua chamada e por ela investirem tudo quanto têm. Homens a quem são confiados a autoridade de liderarem este grande rebanho. Que têm visões de Deus, discernimento para saberem qual é a sua vontade, que estão constantemente pedindo novas orientações para trabalharem juntamente com o povo de Deus, (ITm. 3.2, Tt. 1.6).
Estes devem ser ouvidos(Hb. 13.7,17), pois são colocados nestes postos pelo próprio Deus, através de Jesus. São líderes, estão à frente, são os desbravadores, aqueles que abrem os caminhos, que ensinam, que instruem, orientam, arrebanham, cuidam, zelam e prestam contas. Devem estar sempre prontos para compreenderem, mesmo não sendo, muitas vezes, compreendidos, amorosos, pacientes, cheios de misericórdia. Todavia, devem também ser justos, energéticos, quando precisar, prontos para disciplinar, doutrinar, mostrar o caminho certo por meio da verdade, mesmo que esta machuque algumas vezes.
A Igreja é uma obra divina, mas é uma organização humana, também. É Deus quem a dirige, obviamente, mas essa direção ele tem outorgado a homens fiéis, também. Com isso, entendemos que há um equilíbrio, onde por um lado é divina, pelo fato dela ser perfeita, santa, coletivamente falando, como também humana, por ser constituída de homens mulheres sujeitos ao erro a toda hora. Contudo, engrandecido seja o nome do Senhor por sua amada Igreja. Amém.  

Postado por: Ev. Magnus Kelly.

  


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